Dieta Mind X melhora cognitiva

Duas dietas se destacam quando o assunto é blindar o coração: a Dash e a Mediterrânea.

Mas alguns pesquisadores observaram que, além de atuar contra hipertensão, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, esses dois famosos cardápios fornecem proteção contra a demência senil e outros quadros neurodegenerativos. Levando isso em conta, eles chegaram à chamada dieta Mind – sigla para Mediterranean-DASH Intervention for Neurodegenerative Delay –, que associa princípios tanto da Dash como da Mediterrânea.


O novo menu contém nutrientes que garantem a melhor fluidez da ligação entre os neurônios, o
aumento da plasticidade dessas células cerebrais e a diminuição da inflamação e da oxidação – ou seja, tudo que garante um bom funcionamento cognitivo.


ÔMEGA-3
Por que consumir: é componente das membranas dos neurônios, mas o corpo não consegue produzi-lo. Ou seja, precisa vir da dieta. Ele facilita a plasticidade sináptica (ligação entre os neurônios) e/ou aumenta a fluidez das mensagens entre os neurônios, beneficiando as capacidades cognitivas.
Principais fontes alimentares: peixes de águas frias e profundas, como salmão, atum sardinha, arenque e cavalinha.


SELÊNIO E VITAMINA E
Por que consumir: a vitamina E também tem sido implicada no desempenho cognitivo, uma vez que a diminuição dela no nosso organismo está associada ao mau desempenho da memória em idosos. E baixo nível de selênio é ligado à pior função cognitiva. Principais fontes alimentares: sementes e oleaginosas.


PROTEÍNAS COM MENOR TEOR DE GORDURA SATURADA
Por que consumir: uma alta ingestão de gorduras saturadas afeta negativamente a capacidade cognitiva. Daí porque fontes proteicas com baixo teor desse tipo de gordura seriam melhores opções.
Principais fontes alimentares: aves (partes sem gordura).


ANTIOXIDANTES
Por que consumir: o cérebro é altamente suscetível a danos oxidativos por causa de sua alta carga
metabólica e sua abundância de material oxidável. Mas os compostos antioxidantes conseguem
proteger as membranas da massa cinzenta, aumentando a plasticidade dos neurônios e beneficiando o aprendizado e o desempenho da memória.
Principais fontes alimentares: frutas vermelhas e roxas, cúrcuma e vinho.


ÁCIDO FÓLICO
Por que consumir: A deficiência desse nutriente pode levar a distúrbios neurológicos, como depressão e comprometimento cognitivo. Por isso, é crucial ingeri-lo em níveis adequados.
Principais fontes alimentares: vegetais verde-escuros e leguminosas.


COLINA
Por que consumir: estudos revelam uma relação positiva entre o consumo de colina e a capacidade
cognitiva. Principais fontes alimentares: Gema de ovo.


VITAMINAS DO COMPLEXO B
Por que consumir: auxiliam na prevenção do declínio cognitivo e da demência no envelhecimento.
Principais fontes alimentares: Cereais integrais.